pra evitar dizer o que sei que
você pensa,olho seus lábios.
O baton borrado divide
com minha camisa branca
um pouco do que vai na sua mente;
Os cabelos,
não mais tão bem penteados,
arremessam ao meu rosto
o doce perfume,
enquanto minha mão vai surfando
cada fio, cada mecha.
O sorriso seu,
com o lábio marotamente mordido,
sua mão quente,
sentindo as formas do meu rosto,
como um escultor e sua obra de argila,
tudo isso provando às tontas
que nossa escolha foi a melhor.
Talvez,
apenas talvez,
a única mesmo.
Autor: Aldo Novak
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Um comentário:
Muito Bom esse poema, bela foto também! Parabéns pela mente e pelo coração. Estou lendo seu livro, só falta o autógrafo...beijo.
Regina
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