segunda-feira, 24 de junho de 2013

Espelho d’água

Espelho d’água, que ao céu reflete
Todo o seu medo e esperança
Espelho d’água por ti derrama
Na pele corre e por ela avança



Lágrimas doces de tanta mágoa
Lágrimas lentas
Dores silentes
Seus olhos são como espelhos d’água
Olhos que choram
Olhos videntes

Neles eu vivo
Neles eu morro
Por eles mato as dores latentes
Beijo teus olhos
‘Inda que longe
Pois a eles amo
Mesmo que ausentes


Aldo Novak
Membro da Academia Guarulhense de Letras

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