domingo, 20 de maio de 2012

Silêncios que gritam


Nem sempre silêncio é silêncio
Posto que é nele que vivo
Quando nada ouço de você
Só escuto o que eu mesmo digo





Entre linhas do seu silencio
Coloco palavras partidas
Entre hiatos de existência
Escrivinho nossas vidas

Silitude me acompanha
Dia e noite, noite e dia
Se eu não ganho, alguém ganha
Essa minha fantasia

Talvez eu seja o culpado
De esperar o inesperado
Talvez esteja marcado
Pra nunca te ter ao meu lado

Mas no momento que vejo
Estrelas, nuvens e a Lua
Só penso em ter o teu beijo
Ter ter minha, te ter nua
Fazer minha vida completa
Sendo minha vida,
Já sua.




Aldo Novak
Membro da Academia Guarulhense de Letras

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