Assento o tijolo
Na sombra clara
Do proibido
Do desprezado
Soco o cimento
Revolvo pedras
Ajunto blocos
Abandonado

O sol me marca
Não desespero
Luto sincero
Rico ou sem nada
Com tudo sempre
Com nada hoje
Levo o tesouro
Pra minha amada
Nada me para
Nada me estanca
Nada me tranca
Tudo alavanca
Assim cresci
Assim vivi
Assim sou teu
Vivo por ti
Aldo Novak
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