domingo, 30 de dezembro de 2012

Sonhos dos deuses

O poema mais lido de 2011. segue abaixo:



Enquanto dormem os deuses
E eles dormem também
Sonham com a vida da Terra
Sonham com o que eles não tem


E, se acordam desses sonhos,
Em noites de céus estrelados
Se perguntam por que tiveram
Seus sonhos despedaçados

Sei que você também sonha
Com aquilo que não tem
Sei que procura entre nuvens
Carinhos que deuses tem

Amo você pelo tempo
De uma breve eternidade
Beijo teus ombros desnudos
Sem pudor nem piedade

Você é minha menina
Terpsícore na Terra
Sou teu fiel seguidor
No amor, na paz ou na guerra






Aldo Novak
Membro da Academia Guarulhense de Letras
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(c) 2008-2013 todos os direitos reservados.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Sin ti

Mis días sin ti
Son como una eterna lluvia
Cielo sin estrellas
Ecos di mis medos
Mis tormentos del pasado distante
De mi vida pasante
Por los días adelante
Sin tus ojos brillantes
Tu cuerpo desnudo caliente
Tus besos ardientes,
Noches y días diferentes

Ocurre solamente que mis días sin ti
Mis momentos solos
Son parte de un eterno nada
Porque sin ti
Nada existe adelante en el tiempo
Y mi vida está sumamente perdida
Locamente bandida

Mis días sin ti
No existen aquí
Solo me resta correr,
Para diste mundo sumir
Me puedo mojar en la lluvia
Me puedo vivir
Me puedo partir
Pero mismo que yo parta
Su permanente ausencia vivirá in mi alma
Y lo que siento por ti
Siempre estará en mi cuerpo
Porque no puedo olvidar
Su calma, su palma



Sus sabores y amores
Mis días sin ti
No lo son días,
Pero vidas eternas de dolores
Arco iris sin colores
Adiós, mi vida
Mis días sin ti





Aldo Novak
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

De longe


De longe


Não preciso de você -
Mas quero precisar.

Não sou quem te completa -
Mas quero completar.

Ainda não te ajudo –
Mas quero ajudar.

De tudo, só o que faço
é, de longe, te amar.




Aldo Novak
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Faz Frio

Está escrito
Faz frio
Mas te sinto quente
Em nosso abraço terno
Te sinto gente
Se o sol se esconde
Se o vento mente
Ainda assim te sinto
rente
ao coração



Está escrito
No batente da porta dourada de um só nosso céu
Agarra. Sente.
Vive. Invente.
Vivo e te aqueço
Vivo e me esqueço
Da correnteza
Que já passou

Está escrito
Com nossa letra
Com nosso senso
O que virá
O que virou.




Aldo Novak
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sem palavras


Hoje o 'rascunho' não é meu. Não sei quem foi o fotógrafo, mas acho que as fotos são mais eloquentes que palavras, neste caso:









sábado, 15 de dezembro de 2012

Você não é


Você não é


Você não é os seus erros
Seus equívocos que te envergonham
Você não é suas falhas
Ou as malhas que te enredaram

Não é suas tempestades
Não é suas esquecidas maldades
Seus tropeços.
Arremessos.
Seus fraquejos ou perdidas vontades




Você não é suas dores
Suas lágrimas ou seus clamores
Você não é solidão
Mesmo longe de seus amores

Você não é o que dizem
Ou maldizem,
Isso tanto faz
Você não é o que pensa
E nada disso compensa
Um amor que não seja seu
Mais inteiro,
não tão fugaz


Aldo Novak
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Uma estrófe


Beijo, com doce volúpia,
a nuca quente e desnuda da realidade imortal.
Singro de seu corpo as fronteiras.
Mapeio proibidas barreiras
Sem regras, irracional.

Aldo Novak

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

COMPARTILHA


Mãos que tentam se
alcançar.
Alçar.

Me dá sua mão.
Compartilha.

Vive comigo um momento
- eterno.
Nas sombrias claridades.
Nas tristes felicidades.

Passa comigo,
o tormento,
dos dias fugazes.
Felizes.


Jura comigo,
o tempo.
No frio ou calor do momento.

Vive comigo.
Me ama.
Reclama o silêncio
do som de um beijo.
Te vejo.
Te beijo.
Te vendo à mim mesmo.
E vou,
com você.

Fala comigo da vida nossa.
Da era nossa.


Recorda lágrimas,
comigo.

Mas ria delas,
comigo.

Me dá sua mão.
Compartilha.
Vive comigo um momento
- eterno.
Nas sombrias claridades.
Nas tristes felicidades.

Passa comigo,
o tormento,
dos dias fugazes.
Felizes.

Jura comigo.
O tempo.

No frio ou calor do momento.
Compartilha.




Autor: Aldo Novak

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Quadros Velhos


Escuto seu perfume
que, no corpo de outra,
me grita sua presença ausente.

Vejo seu rosto em outros corpos.
Seus olhos em outros mundos.
Seus sonhos em outras mentes.

Com o olhar absorto, sigo tateando,
e acariciando,
as cores do leve tecido que,
ainda hoje,
em fotos suas me cercam.

Vejo que recobrem seu dorso desnudo
em que eu - sem vergonha - sorvia com beijos.
Beijos loucos de um amor real.
Raro. Total.
Vezes sem conta, sagrados.
Noutras, vagabundos enamorados.

Lá você continua minha,
como que me testando
e com seu olhar e sorrisos.
Abraçando.
Provocando.
Amando.



Saboreio com paladar aguçado os sons de seu
sussurrar ofegante,
que em minha ainda perene memória,
resistem, vivendo como a doce lembrança
de um eterno e, mesmo que falso,
maravilhoso agora.

Tempos felizes,
dos quais somos hoje, você e eu,
apenas cores carentes de manchadas e tristes telas,
largadas em paredes de qualquer dessas antigas casas velhas.

Somos apenas desbotados tons,
não mais tão felizes.
Como aqueles quadros velhos,
de desbotadas cores.
Perdidos matizes.

Ainda assim,
escuto seu perfume,
sorvo seus sons,
toco suas cores,
e vejo seus sabores.

Tudo isso em um quadro velho.
Para todo o sempre.


Autor: Aldo Novak

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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Errando


Errando, te busco
Te buscando, te vivo
Te vivendo, te tomo
Te tomando, te domo
Te domando, me entrego


Aldo Novak
Membro da Academia Guarulhense de Letras