sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Gelo Quente

Noites frias de verão

Confusas, sem estação

Queimam qual gelo quente

Seguindo caminhos errantes

Como carros na contra mão




Noites sem sua existência

Complemento de várias verdades

Que como estrelas perdidas

Cruzando o espaço, varridas

Sem dores ou amores intensos

Se perdem na confusão

Sejam em que estações forem

Nas noites quentes de inverno

Ou nas frias de verão.

Quando as saudades, marcantes

Dilaceram o corpo, errantes

Machucando nossa emoção

Maculando alma e memórias

Dolorindo o meu coração

Queimando qual sonhos perdidos

Como carros na contra mão


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Um comentário:

Rosana Biondillo disse...

Quem gosta de escrever de verdade, não se contenta só com a prosa. Gostei de conhecer seu lado poeta. Muito legal, Aldo! Vou acompanhar seus rascunhos, porque também sou adepta rsrs. Sorte! Abraço!

Rosana Biondillo